Saúde em Público https://saudeempublico.blogfolha.uol.com.br Políticas de saúde no Brasil em debate Wed, 02 Feb 2022 14:49:03 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 As UPAs fazem bem à saúde? https://saudeempublico.blogfolha.uol.com.br/2021/06/02/as-upas-fazem-bem-a-saude/ https://saudeempublico.blogfolha.uol.com.br/2021/06/02/as-upas-fazem-bem-a-saude/#respond Wed, 02 Jun 2021 10:00:29 +0000 https://saudeempublico.blogfolha.uol.com.br/files/2021/05/00185497-300x215.jpg https://saudeempublico.blogfolha.uol.com.br/?p=396 Letícia Nunes e Fernanda Leal

 

Pensando em promover discussões acerca de pontos sensíveis à saúde, o Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS) cria o Diálogos IEPS. O evento nasce com o DNA de conectar pesquisa, prática, sociedade civil e formadores de opinião na divulgação de pesquisas com bases metodológicas robustas, e na construção de soluções conjuntas e inovadoras que unam evidências científicas e a vivência em saúde. O primeira edição discutiu os resultados encontrados no estudo intitulado “O Impacto das UPAs 24h sobre Indicadores Hospitalares e Saúde Populacional”, de autoria de Letícia Nunes, Rudi Rocha e Sonia Bhalotra. A mesa do evento contou com dois dos autores do estudo, Letícia Nunes e Rudi Rocha, e do ex-secretário de saúde do Espírito Santo e conselheiro do IEPS Ricardo de Oliveira, com mediação do jornalista Ricardo Gandour. Este texto mostra os principais pontos levantados no evento, além de temas marcantes abordados pelos debatedores.

 

Após uma intensa e importante expansão da atenção básica no Brasil nos ano 1990, o governo federal lançou em 2003 a Política Nacional de Atenção às Urgências com o objetivo de melhorar a fragmentação e a oferta escassa de serviços de urgência e emergência no SUS, além de buscar diminuir a pressão sobre as emergências hospitalares. A PNAU reforçou regulações que regem os atendimentos de urgência e emergência e introduziu dois novos componentes pré-hospitalares ao sistema: o SAMU e as UPAs.

O SAMU envolveu a criação de uma rede de ambulâncias conectadas a centrais de atendimento e disponíveis através do telefone 192. A UPA é um componente pré-hospitalar fixo, de complexidade intermediária e situado entre a rede de atenção primária e o sistema hospitalar. A regulamentação das UPAs pelo governo federal ocorreu em 2008, um ano após o modelo começar a ser experimentado pelo Rio de Janeiro. As UPAs no estado tiveram o objetivo de reduzir a lotação das emergências, diminuir o tempo de espera por atendimento e compensar a deficiência na atenção primária. As unidades foram projetadas para fornecer um atendimento resolutivo para condições clínicas agudas ou crônicas, primeiros socorros em casos cirúrgicos ou traumas e consultas médicas para casos de menor gravidade.

A primeira UPA no Rio de Janeiro foi inaugurada em 2007 na Maré. A expansão desses estabelecimentos ocorreu rapidamente até 2016, quando o estado passou a contar com quase 70 unidades e 32% dos seus municípios cobertos. Colocando esses números em perspectiva, o Brasil na época contava com cerca de 460 unidades e 6% dos seus municípios cobertos com ao menos uma unidade. Além disso, se considerarmos todos os procedimentos ambulatoriais realizados nas UPAs e em hospitais gerais do SUS com emergência em 2016 no Rio de Janeiro, as UPAs foram responsáveis por quase 43% da produção. Isso evidência como as UPAs se tornaram um ator chave no provimento de serviços de saúde no estado.

Mas qual tem sido o efeito das UPAs sobre a demanda e o desempenho dos hospitais e sobre a saúde da população? O estudo em questão teve o objetivo de avaliar os impactos da abertura de UPAs no estado do Rio de Janeiro, um pioneiro na política, em um conjunto de indicadores excepcionalmente amplo. A amostra principal é composta por 115 hospitais gerais com atendimento de urgência e emergência 24h disponíveis no SUS e em funcionamento no RJ no período de 2005 a 2016, assim como os 92 municípios do estado. O método de analise utilizado foi o de diferenças em diferenças. A análise mostra que as UPAs cumpriram o seu objetivo de reduzir a demanda pelos hospitais, diminuindo em 18% os procedimentos ambulatoriais realizados nos hospitais com uma UPA próxima, e em 31% as internações por causas sensíveis a atenção primária. Houve também uma redução substancial de 21% no número de óbitos em hospitais. Em particular, o estudo observou uma queda na proporção de óbitos em internações por condições não sensíveis à atenção primária, o que sugere melhoria na performance hospitalar. Esses resultados são consistentes com o fato de que, na medida em que a demanda por serviços ambulatoriais e de urgência e emergência foi reduzida com a abertura de UPAs, os hospitais puderam realocar recursos em direção a serviços de internação e de mais alta complexidade.

No entanto, ao redirecionar o olhar para fora dos hospitais, esse quadro positivo é colocado em perspectiva. Usando dados administrativos ao nível do município, o estudo encontrou uma forte e persistente realocação de mortes dos hospitais para as UPAs. Como exceção, em uma análise mais detalhada por causas específicas de mortalidade, as estimativas revelam um declínio de 15% nas mortes municipais por hipertensão e insuficiência cardíaca devido a UPAs.

As UPAs, portanto, representam novas portas de acesso ao SUS para a população e cumprem um papel importante na produção de serviço ambulatorial e de absorção da demanda por serviços hospitalares, melhorando o desempenho dos hospitais. No entanto, chama a atenção o fato de que grande parte da redução da demanda por serviços hospitalares decorreu de uma queda associada a condições sensíveis à atenção primária. Mais especificamente, a queda em hospitalizações decorreu inteiramente de uma queda associada a essas condições. Neste sentido, é importante refletir em que medida o fortalecimento da atenção primária, garantindo-lhe uma maior resolutividade, não produziria resultados na mesma direção — por exemplo, não apenas ampliando cobertura como também ampliando horários de atendimento e alguns serviços de média complexidade em unidades de atenção básica já existentes.

Chama também atenção o fato de que o estudo não verificou reduções significativas em taxas de mortalidade, com exceção de algumas causas específicas de óbito. Mais do que isso, a realocação de óbitos entre hospitais e UPAs permanece constante anos após a abertura de UPAs. Ou seja, apesar do RJ contar com quase 70 UPAs, um número substancial de novas portas do SUS com serviços de urgência e emergência, os indicadores de mortalidade responderam relativamente pouco à política. Esse resultado sugere que pode haver gargalos e espaço para aprimoramento. A literatura acadêmica e gestores trazem diversos desafios na implementação das UPAs, dentre os quais podemos citar: a dificuldade no referenciamento para os hospitais, podendo levar a “internação” dos pacientes nas unidades; a preponderância de pacientes em condições menos graves que poderiam ser tratados em unidades básicas de saúde; a insuficiência de recursos de custeio somada a dificuldade de contratar e reter profissionais de saúde; a complexidade de regionalizar as UPAs; e, por fim, projetos equivocados e sem um planejamento adequado de construção dessas unidades.

Muitos desses desafios e problemas foram abordados por Ricardo de Oliveira no debate que se seguiu após a apresentação da pesquisa. O ex-secretário defendeu a tese de que o investimento em UPAs não foi adequado do ponto de vista da saúde da população, configurando uma solução temporária e paliativa. Segundo ele, a demanda reprimida é tão grande que, ao abrir uma nova unidade de saúde, naturalmente ela ajudará a escoar as demandas de saúde da população. Mas é preciso saber como essa porta deve ser aberta e se é uma prioridade. Muitas vezes as questões políticas se sobrepõem às evidências técnicas, e a instalação de UPAs acaba sendo mais uma ação de vitrine para gestores de saúde dos estados e municípios do que necessariamente uma intervenção para melhorar o atendimento ao usuário do SUS. Oliveira considera que a redução em 31% das internações hospitalares por causas sensíveis à atenção primária e a diminuição de 18% dos procedimentos ambulatoriais com a presença das UPAs é muito pouco para o investimento que foi realizado e, mostra que elas absorveram atendimentos que deveriam estar sendo feitos na atenção primária. 

Ricardo argumenta que o SUS é um sistema interligado, sendo preciso olhar para o sistema por completo para se resolver o problema de melhorar o atendimento à saúde. A falta de conhecimento da população sobre os fluxos do sistema e de serviços disponíveis, faz com que ela se procure erroneamente alguns serviços em detrimento de outros. O ex-secretário aponta que de 60% a 70% das pessoas que vão para os hospitais não deveriam estar ali, sendo os acessos ao sistema ainda um grande gargalo para o SUS. Portanto, a prioridade deveria ser reorganizar o fluxo de atendimento na atenção primária e especializada, que, juntas, representam 95% de todas as demandas de saúde no Brasil. É imprescindível que haja seja uma coordenação conectada, visto que são níveis de atendimento que precisam funcionar harmonicamente e muitos dos recursos usados na instalação das UPAs poderiam ajudar no ordenamento desse fluxo. Importa, também, considerar que não adianta aumentar a estrutura e manter a fragmentação no sistema, uma vez que este é um fluxo e essas estruturas precisam conversar. A coordenação de todo o cuidado precisa ser da atenção primária e o usuário não pode se perder nesse processo. O SUS, que foi pensado em três níveis de atenção de maneira hierarquizada, ainda peca em interligar esses serviços e em olhar para a atenção primária com a complexidade que ela exige.

 

A ocasião também inaugurou uma nova forma de comunicação do IEPS, o Olhar IEPS, um policy brief que tem como objetivo sumarizar achados científicos e endereçar recomendações a gestores públicos sobre relevantes temas do ecossistema da saúde. A primeira edição do documento destaca os principais pontos do estudo supracitado e traz reflexões aos gestores de saúde e tomadores de decisão.

 

Letícia Nunes, Pesquisadora em Economia da Saúde no Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS).

Fernanda Leal, Assistente de Políticas Públicas no Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS).

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O impacto da velocidade do trânsito no SUS: é possível desacelerar o uso de UTIs e evitar mais este desastre https://saudeempublico.blogfolha.uol.com.br/2021/04/12/o-impacto-da-velocidade-no-transito-no-sus-e-possivel-desacelerar-o-uso-de-utis-e-evitar-mais-este-desastre/ https://saudeempublico.blogfolha.uol.com.br/2021/04/12/o-impacto-da-velocidade-no-transito-no-sus-e-possivel-desacelerar-o-uso-de-utis-e-evitar-mais-este-desastre/#respond Mon, 12 Apr 2021 10:00:30 +0000 https://saudeempublico.blogfolha.uol.com.br/files/2021/04/legislacao-001-1024x540-300x215.jpg https://saudeempublico.blogfolha.uol.com.br/?p=364 Pedro do Carmo Baumgratz de Paula e Dante Diego de Moraes Rosado e Souza*

 

Ao longo do último ano, e especialmente nas últimas semanas, nos acostumamos a acompanhar a porcentagem de ocupação das unidades de terapia intensiva (UTIs) em todo o Brasil. Ficamos assustados quando há 80% de ocupação, deixando pouco espaço para pacientes adicionais, já que os surtos de COVID-19 continuam em cidades e estados.  Vemos as limitações e o colapso de nossas estruturas de saúde quando muitas partes do país atingem 100% de ocupação dos leitos das UTIs.  

Mas e se você soubesse que rotineiramente, todos os anos, aproximadamente 60% dos leitos de UTI são ocupados por pessoas gravemente feridas no trânsito? Com o número de vítimas de trânsito de volta aos níveis pré-pandêmicos, mesmo ultrapassando as taxas anteriores em certos lugares, a necessidade de agir nunca foi tão clara e urgente: precisamos enfrentar nosso problema da violência no trânsito para reduzir as mortes e os ferimentos evitáveis e para aliviar a sobrecarga do nosso sistema de saúde. 

O Conselho Federal de Medicina vem alertando sobre este problema e seus custos há anos, muito antes da pandemia. O número estimado de mortes no trânsito por ano no mundo é de 1,35 milhões, sendo 40.000 mortes somente no Brasil, de acordo com a média dos últimos anos. Milhares de outros ficam feridos, necessitando de cuidados tanto a curto como a longo prazo. Com 19,7 mortes por 100 mil pessoas no trânsito, o Brasil possui um risco relativo maior do que a média global. 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta a velocidade como um fator de risco em particular que está quase sempre presente em colisões. A alta velocidade aumenta tanto a probabilidade quanto a gravidade de uma colisão. Ao reduzir, ou melhor, “readequar” a velocidade em 5%, podemos reduzir as fatalidades em até 30%.  

Os limites de velocidade das vias devem ser definidos em função dos tipos de usuários que utilizam o espaço. Por exemplo, são necessárias velocidades mais baixas em áreas próximas às escolas, onde as crianças e seus cuidadores provavelmente estarão andando. No momento em que um motorista excede o limite de velocidade, ele está colocando outros usuários das vias, e ele mesmo, em um alto risco de morte no caso de uma colisão. 

As altas velocidades são perigosas porque causam um efeito de estreitamento no campo visual do motorista, ou visão periférica, que prejudica a percepção da presença de pedestres, de outros usuários da via e mesmo obstáculos que nela se encontram. Isto resulta em reações retardadas em situações de emergência. As altas velocidades também exigem maiores distâncias para frear, limitando as alternativas para evitar uma tragédia. 

Para parar um veículo que circula a 60 km/h, por exemplo, são necessários mais de 35 metros, o que pode não ser suficiente para evitar que um pedestre seja atropelado. A 40 km/h, a distância necessária é de 20 metros, e a colisão poderia ser evitada, por exemplo. Por esses e outros motivos se diz que as mortes no trânsito são evitáveis. Elas decorrem de escolhas feitas pelos condutores de veículos, pelos demais usuários da via, pelo Poder Público e pela sociedade em geral. 

No ano passado, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) reconheceu a terminologia “sinistros” como mais apropriada para uso em referência ao que anteriormente chamávamos de “acidentes” – um termo que permitia interpretações errôneas. Dizer “acidente” sugere que mortes e ferimentos no trânsito são eventos fortuitos e imprevisíveis – uma concepção errônea quando quase todas as mortes no trânsito são evitáveis. 

As consequências de um sinistro causado por excesso de velocidade podem ser trágicas. Um estudo realizado pela Comissão Nacional de Segurança Viária do Chile compara o impacto de um veículo sobre o corpo de uma pessoa em velocidades diferentes com a queda livre de um edifício. No caso de uma colisão a 70 km/h, o dano causado ao corpo humano seria equivalente à queda do sétimo andar de um edifício, deixando poucas chances de sobrevivência. Se o veículo estiver viajando a 50 km/h, os danos à vítima seriam menos graves, mas ainda assim semelhantes a uma queda do quarto andar. 

É baseada nesta evidência que a OMS recomenda a velocidade máxima em vias urbanas para 50 km/h em avenidas e 40 ou 30 km/h em ruas locais e residenciais. E o que poderia ser mais importante do que preservar uma vida? Ao adotar métodos comprovados e baseados em dados para evitar sinistros de trânsito, podemos aliviar a carga que nossos sistemas de saúde enfrentam no tratamento de vítimas de sinistros, desenvolvendo estratégias que atuam em múltiplas frentes no gerenciamento da velocidade. Especialmente durante a pandemia da COVID-19, vemos o valor de cada leito hospitalar. 

Ainda que tenhamos muito a melhorar, o Brasil tem ótimos exemplos de iniciativas voltadas a tornar suas vias mais seguras. Na cidade de São Paulo, a política de gestão de velocidades foi objeto de intenso debate público, no entanto teve seu sucesso consolidado. Iniciada em 2011 e aprofundada em 2015, a readequação das velocidades nas vias de São Paulo culminou com a padronização da velocidade máxima de 50km/h em todas as vias arteriais da cidade, um importante avanço no tema. Essas velocidades reduzidas ajudaram a diminuir em 36% as mortes entre 2014 e 2019, passando de 1.249 mortes para 791.   

Em outro caso notável, Fortaleza vem implementando uma política progressiva para ajustar a velocidade em avenidas com altas taxas de morte e ferimentos. A primeira avenida a receber este novo tratamento de velocidade tinha o maior índice de atropelamentos de pedestres da cidade e em apenas um ano registrou uma redução de 63% neste tipo de ocorrência. Além da nova limitação de velocidade, baseada em dados, um trabalho articulado de fiscalização e comunicação facilitou a compreensão das comunidades vizinhas sobre a urgência da medida. A capital do Ceará reduziu a taxa de mortes em 51,7% nos últimos 10 anos e alcançou a meta da ONU para a “Década de Ação para a Segurança Viária (2011-2020)”. Entre 2015 e 2020, a cidade salvou cerca de 750 vidas. 

É verdade que abordar a velocidade sozinha não resolverá completamente nossa crise de sinistros de trânsito. Outros fatores de risco também levam a colisões e mortes, como beber e dirigir. Mas em tempos de pandemia, quando cada leito em uma UTI é crítico, é importante reconhecer esta questão como uma prioridade de saúde pública. Não há dúvida entre os especialistas e pesquisadores de que a gestão das velocidades é crucial e de que nossos profissionais de saúde seriam mais capazes de se concentrar no tratamento de pacientes da COVID-19 ou na identificação e tratamento de outras doenças se os sinistros de trânsito de fossem evitados.  

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*Pedro de Paula é Diretor-Executivo da Vital Strategies no Brasil. Pedro é advogado formado pela Universidade Federal de Juiz de Fora e mestre em Direito Econômico e Economia Política pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, onde atualmente é Doutorando. Também leciona na faculdade de Direito na Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Foto de Perfil: https://vital.box.com/s/urujs1jw2jepd3fkj5tr75qup375vpve

Contato: pcbpaula@vitalstrategies.org

 

*Dante Rosado é Coordenador Executivo da Iniciativa Bloomberg de Segurança Viária Global. Engenheiro Civil e Mestre em Engenharia de Transporte pela Universidade Federal do Ceará, atua na área de segurança viária há 17 anos.

Foto de Perfil: https://vital.box.com/s/rgdc10aw5acsb68f4ciu1udda5cj2ssb

Contato: dante@bigrs.org

 

**A Vital Strategies é uma organização global de saúde que acredita que todas as pessoas devem ser protegidas por um forte sistema de saúde pública. Trabalhamos com governos e a sociedade civil em 73 países, incluindo o Brasil, para projetar e implementar estratégias baseadas em evidências que abordam seus problemas de saúde pública mais prementes. Nosso objetivo é ver os governos adotarem intervenções promissoras em escala o mais rápido possível. Para saber mais, visite vitalstrategies.org ou no Twitter siga @VitalStrat.

 

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